Este não lhe correu bem, pois não? Porque não é o pior do pior. Ou há variáveis que só podem estar na sua imaginação. Apesar de lhe causar mágoa a morte da boxer, é muito provável que morra antes de si e é louvável que o deseje se tem uma cadela que lhe tem uma devoção psicótica.
Eu tenho um erro gravíssimo de julgamento. Ouvi nas Correntes D'Escritas o fjv dizer que escreveu um livro e a empregada do bar onde ia beber ao fim da noite achou que ela estava retratada e, por isso, o fjv estaria apaixonado por ela. A dose da bebida aumentou concluiu, cinicamente, o fjv. Eu tb tinha este erro, confundia o escritor com a pessoa que tb escrevia. Este sábado conheci o José Luís Peixoto e gostei do homem tanto como gostei do cemitério de pianos. Educado, zen, "ataraxia", lá estou eu a confundir de novo. Aqui estava a pensar bem de "si" nem li o quase, o quase torna esta frase cínica e volta o pior do pior. Morte eu não gosto de discutir (se eu tiver Alzeimer gostaria que me dessem uma dose letal de potássio) e se algum dia amar perdidamente de novo (amei perdidamente a minha mãe e o meu pai) gostaria de não viver depois dele. Afinal talvez não seja diferente duma boxer eu não gostaria de viver depois dele e ele "quase" se perturbaria ao saber isso.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.