"Muito necessito de que os meus amigos compreendam a minha ausência." *Não sabia que era possível alguém fazer tanto mal a uma pessoa, sem lhe falar, sem lhe escrever, sem lhe bater, sem a matar.* Se a ausência for deliberada será que houve amizade?
A amizade não provém da necessidade. Se assim for estamos a falar de amigalhaços, possivelmente vizinhos, cúmplices de algum desenrrascanço, até de colegas de trabalho com quem nos damos melhor. A ausência acentua a falta do amigo num nível bem mais tocante, que, direi eu por falta de melhores palavras, num nível não material, que se situa no domínio do que nos é conveniente mas não é interesseiro. A falta do amigo é sempre justificada porque a ausência só acontece quando algo imperioso a determina...
Há pessoas que eu não falo durante anos por circunstâncias da vida e qdo os reencontro parece que a conversa com eles é como se os tivesse encontrado ontem, esses são os amigos.(e há ausência)
Há outros que consideramos amigos, que sentimos ser amigos deles até debaixo de água e, de repente, descobrimos que podem viver muito bem, ou talvez melhor, com a nossa ausência. Tipo "amigo imaginário" da infância serve durante o crescimento depois é melhor cair na real.
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