Tem razão e ponto final. E mais: uma súbita unanimidade em torno da honra do PR, quando o que deveríamos discutir são aspectos educativos. Quais? Por exemplo, se é ou não verdade que o PR fez mais valias com acções não cotadas, que foram depois recompradas por uma empresa que pertencia ao mesmo grupo que lhe vendeu as tais acções não cotadas. Por exemplo, se um economista competente como o dr. Cavaco não achou estranho tal prática. Se alguma alma bondosa me explicar que tudo isto é regular, recolho a viola.
O azar ditou que personagens importantes nos negócios do PR estejam hoje a braços com problemas legais ( se me permitem a simplificação).
Num país a sério, estas coisas seriam investigadas. E a fundo.
Fica-se com a desagradável impressão de que a verdadeira autoridade, a que não se exibe, é ainda muito difícil de afrontar.