JANEIRO (I): É mês de cabidelas. Galos e patos esganados com amor soltam hemoglobina suficiente para nos imaginarmos em Tormes. Menina não entra. Bom, talvez para a sobremesa ( alguém tem de a fazer). O leopardo aprecia o tacho com o galaró trucidado - na pecaminosa companhia dos miúdos - escondido debaixo do grão alegre, o sabor acre do sangue fresco restaurando a velha ordem.
Filipe, arriscas muito junto da comunidade feminista e da europeia, que julga que os frangos nascem em tigelinhas de esferovite, cobertos com plástico. Agora que já não competimos na taça, já podes atravessar sem medo o Douro para deceparmos uns quantos galos. Quando?
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