EXPERIÊNCIAS: Dois países " combateram - com estrondoso sucesso - a droga nos últimos 60 anos: A China maoísta e o Laos. Nada de relativismos nem de protecção a vícios, nada de programas de troca de seringas - nas cadeias ou fora delas -, nada de dinheiro públicos desbaratados com "drogados mimados e nauseabundos ". Em Fevereiro de 1950 é lançada em Pequim a cruzada anti-ópio que se cruza com diversos movimentos " reeducadores " e com a reforma agrária. Os opiómanos juntam-se às vítimas desse período: se depois da desintoxicação a frio reincidiam, esperava-os a morte ou a prisão. Em 1953 o problema do ópio já era residual. No República Democrática do Laos, o 7º Congresso do Partido Comunista , de 2001, estabelece a direcção: é feito o cadastro das aldeias produtoras, são criadas brigadas de educação para a saúde, são construídas pontes, estradas, hospitais, explorações agro-pecuárias alternativas à cultura da papoila. O apoio financeiro dos EUA ( 40 milhões de U$ entregues em 1999) e a assistência técnica do UNODC ajudaram ao milagre: de 2004 para 2005 o Laos reduz em 73% a superfície cultivada com a papoila e em 43% a quantidade de ópio produzido. Infelizmente, os cooperantes americanos assinalam um grão de areia na engrenagem cristalizado na popularidade dos ATS ( Amphetamine Type Stimulants) baptizados localmente de ya ba ( "medicina louca "). Pequeno detalhe: na República Democrática do Laos vive-se mais ou menos como se vivia na Polónia quando João Paulo II e Lech Walesa por lá começaram a fazer estragos. Os nossos bravos liberais podem pôr os olhos nestes bons exemplos do combate à toxicomania.
Filipe, tu acreditas mesmo que foi o João Paulo II e o Lech Walesa que fizeram estragos na Polónia? Meu amigo, isto é o mesmo que dizer a um bipolar que a variação de humor se prende com a humidade! Abraço
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