VIGILANTES: Em toda a extensa costa portuguesa, apenas uma pequena parte se manteve razoavelmente incólume à pressão e especulação urbanísticas induzidas pelo turismo. Falo da faixa litoral entre Tróia e Sagres (com a excepção de Vila Nova de Milfontes, que já é um caso perdido). É ainda possível por aí fazer férias em comunhão com a Natureza e frequentar boas praias, sem os inconvenientes do trânsito e das urbanizações selvagens.
Mas é por conhecermos o triste destino da restante costa que nos devemos manter atentos e vigilantes. A Quercus lançou hoje um alerta sobre algumas praias da costa alentejana, aproveitando o ensejo para lançar farpas à Associação da Bandeira Azul. Independentemente de rivalidades entre organizações e instituições ambientalistas, convém manter os olhos bem abertos. Para salvar o único pedaço de Paraíso imaculado junto à costa que nos resta.
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