ASSIM SE FAZEM: E no turbilhão da agenda deste Verão, passou despercebida mais uma machadada num símbolo anglo-português: o vinho do Porto. E das coisas mais tristes que se pode verificar num supermercado francês, belga ou espanhol, é a existência, normalmente no chão, junto aos vinhos rascas, de garrafões de vinho do Porto, devidamente e oficialmente selados. Esta semana, os viticultores (?) do Douro vieram uma vez mais pedir o aumento das quotas de produção, isto quando ainda há excedente do do ano passado.
Talvez este povo mereça isto: bebe os piores lotes, no Natal e nos casamentos. A pretensa elite, de industriais a professores universitários, idem. Este país desconhece o prazer de beber um LBV ou mesmo um vintage, novo ( com 3 ou 4 anos), e de o apreciar, em silêncio solitário.
A Casa do Douro continua assim, sossegadamente, a avinagrar um dos melhores vinhos do Mundo, com a complacência de todos nós.
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